Somos Jovens da Milícia, e como jovens, temos desejos,
anseios, buscas, trabalhos, esperas. Como lidar com esse turbilhão de coisas?
Que tal uma boa formação?!
Eis que no dia 23 de fevereiro, na Sede Nacional da MI, iniciamos uma caminhada
formativa, caminhada esta em que trilharemos juntos, e cada um individualmente,
pois tudo o que for passado, certamente cada um assimilará de maneira diferente
do outro, mas ao mesmo tempo poderá partilhar.
Neste dia de encontro formativo, iniciamos com um belo momento
de oração e reflexão em frente ao, em breve, santuário. Os jovens presentes
participaram de uma dinâmica em que tinham que expressar o que sentiam, o que
tinham em seus corações, algo que os representasse por meio da arte, no caso,
fazendo “obras de arte” com argila.
Cada um moldou algo e, todos puderam partilhar sobre o que
fizeram e o objetivo maior foi mostrar que devemos nos deixar moldar por Deus
que, apesar de as vezes parecermos ruir, quebrar, sempre vem e nos ajuda, nos
dá uma mão para que sejamos revitalizados.
Com a leitura do livro de Eclesiastes, capítulo 3, que cita
que “Para tudo há um tempo, para cada coisa há um momento debaixo dos céus”,
pudemos refletir sobre a importância de nos deixarmos levar pelo tempo de Deus.
Deixar nosso egoísmo de lado e esperar pacientemente pelas ações do Senhor em
nossas vidas. Algo difícil, especialmente para nós jovens, mas essencial para
nosso amadurecimento como pessoas e na fé.
Após este momento de reflexão, participamos da palestra com
missionária Marisa, do Instituto das Missionárias PadreKolbe, em que nos
mostrou a importância da formação no desenvolvimento humano, espiritual e
apostólico/missionário.
A missionária nos apresentou estes 3 âmbitos do caminho
formativo, pois eles devem caminhar juntos, deixando mais completa a formação
de cada indivíduo que, ao mesmo tempo que busca se desenvolver como pessoa
humana, na partilha dos dons com os irmãos, busca também conhecer o “homem
interior”, se desenvolver espiritualmente. Junto disso, trata-se a vida, portanto
como uma grande missão.
Ao final da palestra, a missionária nos deixou alguns
questionamentos para que possamos refletir sobre como lidamos com nossa
liberdade:
- O que preciso trabalhar humanamente para me sentir mais livre de realizar as minhas atividades?
- Quanto espaço eu estou dando para a minha vida espiritual? É o bastante? Posso mais?
- O meu apostolado/missão está sendo um reflexo da minha paixão pelo mundo, pelas pessoas?
Algo que pode resumir todo o encontro é que precisamos nos
conhecer, nos amar, para buscar conhecer melhor a Deus e assim, como
missionários, semear o Seu amor pelo mundo.
Como jovens, temos a “energia potencial” da mudança, mas que
deve ser controlada e direcionada para ser transformada em trabalho e ter seu
uso eficiente e eficaz. A direção, o controle vem de formações como esta e da
nossa vida de oração.
Estejamos abertos ao que Deus fala por meio do silêncio, do barulho, dos irmãos ou de nós mesmos!
Carlos Henrique Biancolini
Engenheiro de Produção


