Nunca pensei que um dia iria me consagrar a minha mãezinha. Jamais pensei que um dia seria digna de merecer que Ela voltasse seu olhar para essa pessoa, muitas vezes, vacilante em sua fé.
O caminho para a consagração não foi fácil, pois sempre ocorria algo que me levava a pensar que não era para acontecer, que era para deixar tudo isso de lado. Mas, no fundo, algo me dizia para não desistir.
As dúvidas e o medo (de não dar certo) começaram a surgir. “Mas por que eu, e não esse ou aquele ali?” – essa era a pergunta que eu fazia o tempo todo.
Com algumas pedras no caminho, o dia da consagração chegou – dia 16.7.2016 – e, como era de se esperar, eu estava muito nervosa (porque achava que algo poderia sair errado) e ao mesmo tempo feliz.
Jovem Cintia recebendo a medalha pelas mãos do pe. Raffaeli |
Durante a missa – que foi maravilhosa – enquanto eu ouvia o Frei Sebastião e o Padre Rafaelli, aquela pergunta sempre voltava (“Mas por que eu? Com tanta gente certa de sua fé, por que eu, que muitas vezes sou torta na minha fé, fui escolhida?”). Mas, no momento em que me vi diante do Padre Rafaelli para receber a medalha, todas as dúvidas e o nervosismo foram embora, e o meu coração se encheu de alegria – como se algo me dissesse que, mesmo com as minhas imperfeições e com medo de falhar, era a mim que Ela queria. É difícil transformar em palavras algo tão imensurável; uma das melhores sensações que já tive.
Foi maravilhoso! Sem falar na honra e no privilégio que eu e os demais tivemos de ser consagrados a Nossa Senhora pelo Padre Rafaelli – foi muito emocionante.
Estar ali, diante de pessoas que, para mim, são um exemplo de fé a ser seguida – em especial o meu marido – trouxe a sensação de que estou no caminho certo e de que o trabalho de evangelização deles fez com que eu chegasse onde cheguei.
Certa pessoa (que não me recordo o nome agora) disse, em uma das palestras que tivemos no retiro, que Deus nos fez para dar certo. Hoje, posso não saber quais são os planos e as missões que Deus reservou para mim, mas eu sei que, no final, dará certo, pois tenho a minha adorada Santinha ao meu lado e sei que Ela nunca me deixará sozinha nessa nova caminhada.
Salve Maria Imaculada!
Cintia Briganti
SBC- SP